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Você sabe de onde surgiu a rede mundial de computadores? Sabe como ela desembarcou no Brasil? Aprenda tudo sobre o assunto no blog da HostGator.

Algumas pessoas pensam que a rede mundial de computadores e a internet são a mesma coisa. Embora ambas estejam interconectadas, elas são conceitos diferentes. 

A internet pode ser denominada como uma enorme rede de computadores interconectados. Por outro lado, a World Wide Web ou WWW — que é como se chama a rede mundial de computadores —refere-se a um conjunto de páginas da web que se encontram na rede de computadores, ou seja, na Internet. 

Pode parecer confuso, mas uma vez que você conhece a história da internet, fica muito mais simples de entender. Pensando nisso, preparamos este artigo, que aborda como surgiu a rede mundial de computadores e como ela chegou ao Brasil! 

O que é a rede mundial de computadores?

Se você está curioso(a) para saber o que é a rede mundial de computadores, a gente explica! A World Wide Web é um dos vários utilitários que formam a internet. Fácil, né? Além dela, outros utilitários são: e-mail, File Transfer Protocol (FTP), Internet Relay Chat (IRC), Telnet e Usenet. 

Quando a rede mundial de computadores surgiu?

Tim Berners-Lee, físico britânico e cientista da computação, foi quem criou o www rede mundial de computadores em 1989. Contudo, a ideia por trás da WWW começou a ser desenvolvida em 1980 pela Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN), na Suíça. O objetivo do projeto, que se chamava Enquire, era tornar mais fácil o compartilhamento de documentos de pesquisas entre os colegas.

Lee escreveu uma proposta de gerenciamento de informação que utilizava três protocolos essenciais, o Hypertext Markup Language (HTML); a Uniform Resource Locator (URL) e o Hypertext Transfer Protocol (HTTP). 

Os protocolos são como funciona a rede mundial de computadores, sendo formatos ou conjuntos de regras que os computadores usam quando se comunicam. Residindo em software ou hardware, eles garantem que cada dispositivo entenda exatamente como as informações serão enviadas e recebidas.

Mais tarde, com a ajuda de Robert Cailliau, informático e físico belga, Lee reescreveu a proposta original. Em março de 1991, o software foi disponibilizado para colegas que usavam computadores do CERN. 

Tim Berners-Lee na frente do primeiro servidor web – Fonte da imagem: CERN

Poucos meses depois, em agosto de 1991, ele anunciou o software WWW em newsgroups da Internet e o interesse pela WWW se tornou global. Em 1994, o domínio do Yahoo era registrado e, em 1995 a Internet Explorer era oficialmente criada.

Chegada ao Brasil

A ciência foi a responsável pela forma como surgiu a rede mundial de computadores no Brasil. Em 1989, enquanto Lee aprimorava o Enquire, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) se conectava ao Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), em Illinois, nos Estados Unidos. Demi Getschko foi o responsável por colocar o primeiro equipamento brasileiro na rede mundial de computadores

A vontade dos pesquisadores em se conectar com seus pares fez com que o CNPq criasse a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), cujo principal propósito era fornecer acesso de pesquisadores brasileiros às informações e aos contatos de pesquisadores americanos e europeus. 

Em 1992, entrou em operação o primeiro backbone de internet do Brasil, com conexão de rede acadêmica entre Rio de Janeiro e São Paulo. A conexão funcionava via linha telefônica ponto a ponto, sem necessidade de discagem, por um fio de cobre dentro de um cabo submarino. Isso em uma época sem fibra óptica.

A abertura comercial da Internet no Brasil ocorreu em 1995, com o lançamento do serviço de internet discada. Nesse contexto é que foi criado o Comitê Gestor da Internet (CGI.Br), responsável pelo estabelecimento de diretrizes estratégicas relacionadas ao uso da Internet no Brasil. 

Atualmente, três em cada quatro brasileiros acessam a internet, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2019. O levantamento mostra a evolução da conectividade no Brasil. Até os dias de hoje, o CGI.Br possui um papel importante, sendo responsável por estabelecer diretrizes estratégicas que se relacionam com o uso e desenvolvimento da internet no país.  

Evolução da rede mundial de computadores

Embora tenha sido planejado para facilitar o trabalho dos cientistas, a rede mundial de computadores é útil para todos que usam a internet. A World Wide Web evoluiu muito desde 1989: enquanto os primeiros sites eram feitos com páginas simples, hoje as pessoas utilizam a inteligência artificial para facilitar tarefas do cotidiano. 

Resumidamente, a WWW passou por quatro fases principais até chegar ao modelo que conhecemos hoje: 

Web 1.0

A web 1.0 é considerada como estática pois ela servia apenas para leitura de páginas e os conteúdos não podiam ser alterados pelos usuários. Também não havia interatividade, apenas o programador podia realizar alterações ou atualizações da página.

Web 2.0

A fase da web 2.0 foi marcada pela comunicação de mão dupla, ou seja, o usuário pode interagir com o criador de conteúdo. Ao contrário da web 1.0, a web 2.0 – também chamada de participativa ou colaborativa – destaca-se por ser dinâmica.

Essa fase foi marcante pois alterou de forma significativa o relacionamento online, já que os usuários se tornaram também produtores de conteúdo.O usuário podia postar comentários, enviar imagens e compartilhar arquivos. Outra grande mudança foi que o usuário diminuiu a taxa de carregamento (download) e aumentou a de envio (upload).

Esse fato contribuiu para que os proprietários de sites tivessem o feedback do público, o que é um fator determinante para a melhoria do material oferecido. Outra mudança foi a forma como o conteúdo era armazenado. Se, na Web 1.0, ele era armazenado em arquivos, na Web 2.0, as bases de dados começaram a ser utilizadas. 

Web 3.0

A web 3.0, também chamada de semântica, foi marcada pela evolução na forma de fazer buscas na internet.  Isso porque existem uma infinidade de dados disponíveis online,  o que dificulta a localização e filtragem. Nessa fase, houve um aumento da interatividade entre homem e máquina, com a melhora das linguagens de programação. 

Essa é a web que conhecemos hoje, resultado da transformação digital. Sua principal característica é o uso de máquinas para realizar eficiente atividades que dependiam do trabalho manual. 

O uso de algoritmos para unir dados e recomendar os usuários é um exemplo dessa mudança. Com ela, foi possível a automação do marketing e a análise de dados, como a realizada pelo Google Analytics

Web 4.0 

Se você já leu o livro Philip Kotler, pode estar pensando se o conceito tem relação com a definição de marketing 4.0. A resposta é sim! A web 4.0, que já está dando sinais de aparecer, tem a ver com as características e as necessidades do mercado consumidor atual. Assim, é de se esperar que a interação com os indivíduos seja ainda maior e mais pessoal.

Uma das principais características da web 4.0, a web simbiótica, será a internet das coisas — conceito que usa a inteligência artificial para conectar objetos à internet, formando uma rede de coisas capaz de reunir e transmitir dados. 

Apesar de hoje já vivenciarmos um pouco dessa realidade, com chats automatizados e assistentes virtuais a tendência é de que esse fenômeno cresça exponencialmente.  Na web 4.0, a interação entre humanos e máquinas será constante, fazendo com que a linha que os separa seja cada vez mais tênue.

Atualmente, é possível interagir com blogueiros, produtores de conteúdo, marcas e grandes empresas de mídia por meio de perfis nas redes sociais, porém, houve um tempo (e nem faz tanto tempo assim!) em que esse conceito era praticamente inimaginável.

Você se lembra da primeira vez que acessou a internet? Se sim, provavelmente, teve uma experiência completamente diferente de como é hoje em dia, né? tem na memória como a experiência era completamente diferente do que é hoje em dia. Com a rede mundial é possível:

  • Obter acesso às informações ou torná-las acessíveis ao mundo;
  • Conectar-se com pessoas de qualquer lugar, estando sentado no sofá de casa;
  • Comprar produtos online de qualquer lugar; 
  • Criar um site para sua empresa; 
  • Fazer cursos online podem ser concluídos usando a rede mundial de computadores;
  • Realizar recrutamento e seleção de colaboradores;
  • Distribuir informações aos stakeholders do negócio;
  • Usar a WWW como uma extranet para a integração da Cadeia de Suprimentos e Terceirização;
  • Realizar transações financeiras;
  • Fazer o gerenciamento e acompanhamento de vendas.

As possibilidades são infinitas! Lee talvez não imaginasse que todo o mundo estaria conectado por causa da sua invenção, né? Conta para a gente o que você consegue fazer hoje na WWW que antes não era possível!

Continue acompanhando o blog da HostGator para mais conteúdos sobre tecnologia, negócios e marketing!

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Larissa Gaspar

✏ Jornalista e apaixonada por ouvir e contar histórias, atua como produtora de conteúdo e tem experiência em marketing e reportagem multimídia.

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