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Confira agora tudo o que você precisa para ficar por dentro do que é metaverso, como funciona e sua importância. Aproveite e boa leitura!

Um assunto que está muito em alta nos últimos meses é a evolução do metaverso, bem como as implicações que essa nova tecnologia trará para o nosso cotidiano e as mudanças que podemos esperar ao entrarmos nesse novo universo.

Um dos motivos para esse tema ter assumido grande parte das notícias desde o final de 2021 foi a mudança do nome do Facebook Inc. que, em 28 de outubro, anunciou que a marca passaria a chamar-se Meta.

A rede social seguiu com o nome Facebook e, juntamente com o Instagram e o WhatsApp, passou a fazer parte de uma transformação, que inclui um plano de 5 anos em que serão investidos inicialmente US$ 10 bilhões para introduzir o metaverso ao público

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, está apostando no desenvolvimento de tecnologia de ponta para fazer com que o metaverso seja parte das redes sociais e permita experiências através da realidade virtual, holografia, avatares e tudo o mais que ele pode proporcionar.

Entretanto, o metaverso não é tão novo assim, pois já vemos nuances dessa nova realidade há algum tempo. Alguns ainda afirmam que já estamos vivendo esse universo e, gradativamente, experimentaremos muito mais.

O que é metaverso?

Segundo Matthew Ball, especialista em metaverso e autor do Metaverse Primer, a melhor forma de descrever o mesmo é como “uma rede permanente de mundos em 3D renderizados em tempo real e simulações que suportam a continuidade de identidade (…) que podem ser experimentados em sincronia por um número ilimitado de usuários, cada um com um senso de presença individual.”

De forma simples, o metaverso é uma nova plataforma que permite a conexão de pessoas de formas diversas e, por meio da tecnologia, proporciona experiências físicas no mundo digital e experiências digitais no mundo físico. 

O termo metaverso possui origem grega e significa “além do universo físico”, tendo como princípio propiciar a experimentação de um universo novo através de mecanismos digitais, como óculos de realidade aumentada, por exemplo.

Há quem diga que o metaverso veio para ser o sucessor da internet móvel, mas na realidade o metaverso irá transformar o uso da internet como conhecemos hoje e irá construir, através dela, novas possibilidades.

Com o metaverso, experimentar situações além da nossa realidade física é possível e, além disso, é viável para todas as pessoas que desejam ter essa experiência de viver o novo.

Por isso, como a transformação e o desenvolvimento deste mundo são constantes, ele pode ser muito maior e mais imersivo do que estamos todos imaginando, atingindo patamares nunca pensados.

Quando o metaverso surgiu?

Embora pareça que o metaverso é uma novidade, a primeira vez que o termo foi utilizado foi há 30 anos, em 1992, em um romance de ficção científica de Neal Stephenson. Denominado Snow Crash, no livro, o protagonista realiza viagens por um mundo virtual. 

Na obra, o mundo em 3D é povoado totalmente por avatares de seres humanos no mundo físico e, neste mesmo conceito, em 2003.surgiu o chamado Second Life. Como o nome já diz, foi criado para ser uma espécie de segunda vida.

O espaço virtual do Second Life foi criado pelo estúdio Linden Lab, dos Estados Unidos, e seria uma espécie de mundo digital em que as pessoas poderiam ter vidas totalmente diferentes da real, mas acabou não atingindo grande sucesso depois do lançamento. 

metaverso

Evolução do metaverso

Em termos da tecnologia do metaverso, o surgimento é ainda mais antigo: tudo começou com o cientista Sir Charles Wheatstone, em 1838. Isso mesmo: mais de 180 anos atrás.

Sir Charles descreveu o conceito onde duas imagens são combinadas, uma em cada olho, para resultar em uma única imagem 3D, a chamada visão binocular

Esse conceito foi o princípio dos estereoscópios, que usam a ilusão de profundidade para criar uma imagem, como os equipamentos de realidade virtual fazem atualmente.

Depois disso, em 1935, o escritor de ficção científica Stanley Weinbaum publicou o livro Pigmalion’s Spectacles, onde o personagem explora um mundo fictício por meio de um par de óculos que produz imagens, sons, sabores, cheiros e toques. 

Em 1965, a primeira máquina de realidade virtual foi criada por Morton Heiling, a Sensorama Machine. Com ela, era possível simular a experiência de andar de moto no Brooklin, através da combinação de vídeos 3D, áudios, aromas e uma cadeira vibratória. 

A partir de então muitas novidades tecnológicas surgiram e, gradativamente, a possibilidade de vivenciarmos mundos digitais completamente inseridos virou uma realidade e já está acontecendo atualmente. 

Como funciona o metaverso?

É possível, com o metaverso, criar mundos digitais completos e vivenciar experiências incríveis de forma virtual, sem sair de casa, utilizando avatares ou equipamentos de realidade virtual que simulam as situações mais diversas e nos fazem acreditar que estamos, de fato, naquele ambiente.

Também é possível viver experiências incríveis com a inserção de elementos digitais em nosso mundo físico, que pode ocorrer com o uso de hologramas, por exemplo, e modificar nossa percepção da realidade à nossa volta. 

Devemos, no entanto, separar como o metaverso funciona de como ele pode vir a funcionar, conforme as previsões para a evolução da tecnologia e utilização no nosso dia a dia. 

Hoje temos muitos jogos em que há avatares que se encontram com outros usuários em um mundo virtual, onde fazem compras, socializam e brincam, além de fazer coisas que não são possíveis em nosso universo físico.

Os mundos virtuais, porém, são diferentes em cada jogo e não se comunicam entre si, mas o potencial do metaverso sugere que, no futuro, tudo pode ser interligado, misturando, por exemplo, compras feitas no jogo que podem ser entregues fisicamente, uso de ativos em todos os mundos digitais e integração no seu máximo. 

A integração de diversas tecnologias, como inteligência artificial, robótica, realidade virtual e aumentada, assistente de voz e holografia, resulta na imersão completa por meio do digital.

Pode ser possível, por exemplo, fazer uma cirurgia com um cirurgião à distância, que utilize a robótica para operar ou, ainda, comprar com um vendedor holográfico, que se encontra em uma central e atende várias lojas ao mesmo tempo. As possibilidades são infinitas. 

Quais tecnologias compõem o metaverso?

Já percebemos que, de acordo com o que é metaverso, a evolução do mesmo depende diretamente da evolução da tecnologia, para poder propiciar as maravilhas que esse universo traz. 

Por isso, vamos explicar aqui quais são as principais tecnologias envolvidas:

Realidade Virtual

A chamada VR, do inglês Virtual Reality, é quando é criado um ambiente totalmente digital e simulado, que pode ser explorado em 360º através da inserção do usuário no cenário virtual, o que proporciona uma imersão completa, dando a sensação de que a pessoa está, de fato, em outro lugar.

Já existem alguns jogos que exploram a realidade virtual com a ajuda de equipamentos específicos, como os óculos, para proporcionar às pessoas vivências surpreendentes.

Com a realidade virtual também é possível realizar as chamadas “visitas virtuais” e conhecer, por exemplo, lugares que estão do outro lado do mundo, conhecer uma casa à venda sem sair da sua residência e passear pelos corredores do museu do Louvre sem estar em Paris. 

Realidade Aumentada 

A realidade aumentada, ou AR, que vem de Augmented Reality, é quando os elementos digitais são inseridos em nosso mundo físico para aprimorá-lo ou transformá-lo de alguma forma.

Essa tecnologia permite interações mais inteligentes em nosso cotidiano, como, por exemplo, com a leitura de um QR code pelo smartphone, que encaminha para uma página da internet através da leitura pela câmera do celular.

Há também o jogo Pokémon GO, que permite aos usuários realizarem a “caça” de Pokémons pelas ruas do próprio bairro e se divertirem apreendendo elementos digitais como se estivessem no nosso mundo real

NFT

NFT é a sigla para non-fungible tokens, ou tokens não fungíveis, e representa os elementos que podem ser usados para indicar objetos únicos e sua propriedade no mundo digital.

É possível transformar em token itens como arte ou música digital, por exemplo, e vendê-los para um proprietário oficial, de modo que seja único, sem reproduções e sem alteração de registro de propriedade

Basicamente, é um ativo digital que representa objetos do mundo real comprados e vendidos online, normalmente utilizando as criptomoedas, que veremos abaixo o que são. 

Criptomoedas

Criptomoeda nada mais é do que um dinheiro digital, ou seja, moedas que são descentralizadas, visto que não são controladas por nenhum país ou órgão específicos e são virtuais. 

Elas são criadas criptograficamente em uma rede que armazena informações com segurança, como transações financeiras e registros privados. Podem ser, inclusive, convertidas para outras moedas como o dólar e utilizadas para negociação de diversos produtos e serviços. 

Blockchain

Blockchain é uma rede compartilhada e imutável que registra transações e rastreamentos de ativos digitais, tais como as criptomoedas. 

Através dela é possível rastrear e negociar diversos elementos de valor, tais como casa, carro, dinheiro, propriedade intelectual, patente, entre outros. 

Essa rede fornece informações imediatas, compartilhadas e armazenadas em registro imutável, que só pode ser acessado por membros autorizados.

Ela rastreia pedidos, pagamentos, contas e criptomoedas. Por ser imutável, é totalmente transparente e proporciona a visão dos detalhes de uma transação de forma limpa e eficiente, com muita confiança. 

Como entrar no metaverso?

De forma geral, nós já entramos gradativamente no metaverso, utilizando a tecnologia em nosso cotidiano aos poucos, sem mesmo perceber como estamos evoluindo para um novo patamar nesse quesito.

Atualmente, há maneiras de como no metaverso de forma mais intensa com experiências imersivas, como com a utilização de equipamentos para realidade virtual, como os óculos, por exemplo. 

Jogos que utilizam a ideia de um mundo digital, como o Roblox, Fortnite, Minecraft, Decentraland, entre outros, dão a possibilidade de viver experiências incríveis através dos avatares, fora da nossa realidade física. 

O segredo é se manter atento às novidades e aberto às possibilidades que este universo pode trazer, para conseguir saber como entrar no metaverso de forma saudável e vivenciar o que esse mundo irá nos proporcionar. 

Como investir no Metaverso?

Existem muitas formas possíveis de investir no metaverso, uma vez que é uma novidade que tem muitas possibilidades de crescimento e valorização em pequeno, médio e grande prazo. Basicamente, as principais formas de investir são:

  • Comprando ações de companhias que investem no metaverso;
  • Investindo em criptografia do metaverso;
  • Investindo diretamente no metaverso. 

Empresas como a Meta e Microsoft, por exemplo, estão investindo pesado no metaverso e criando os seus próprios conceitos, trabalhando na tecnologia e projetando grandes novidades com relação ao tema. 

Por isso, investir em ações desse tipo de empresa pode ser um bom negócio, uma vez que elas tendem a acompanhar a evolução do metaverso.

Outra maneira popular de investir no metaverso é através da compra de criptomoedas, como um investimento que depende da lucratividade do ativo digital em si, como a valorização da moeda comprada.

Por último, investir diretamente no metaverso, como por exemplo comprar “imóveis digitais” (que são vendidos em universos como o Decentraland) ou comprar NFTs, que também valorizam com o tempo.

Ainda como uma forma de como investir no metaverso, você também pode comprar um negócio que opera diretamente no mundo digital, como em Decentraland ou Roblox, vendendo os imóveis, por exemplo, ou artigos como obras de arte em formato NFT, criação de eventos virtuais, entre outros. 

Quais empresas já investem no Metaverso?

Além da Meta, que publicamente anunciou o investimento nesse universo, muitas outras empresas estão caminhando para conseguir acompanhar as evoluções que o metaverso proporciona e fazer parte da nova era.

A Nike, por exemplo, está começando a investir para a criação de seus itens digitais, que podem ser vendidos virtualmente, além de já ter participado de eventos virtuais, como lançamentos em parceria com os jogos Roblox. 

A Adidas também começou a realizar parcerias com empresas que realizam criações de itens digitais e investem em criptografia, além de ter reformulado o aplicativo oficial para ser mais imersivo e participativo para os usuários. 

Empresas de moda de luxo, como a Burberry, D&G e Louis Vuitton, por exemplo, já tem seus itens digitais criados e estão investindo ainda mais em NFTs próprios para a venda ou utilização exclusiva. 

Com a evolução da tecnologia, o caminho natural será o de cada vez mais empresas investirem nas novidades, podendo oferecer mais modernidade aos clientes ao se inserirem no metaverso de alguma forma. 

O Metaverso é perigoso? 

Como toda novidade, ainda não foi possível avaliar com precisão os perigos que o metaverso pode trazer, mas essa análise deve ser feita, mesmo em meio aos benefícios existentes.

Os riscos podem estar em torno da segurança dos dados, por exemplo, uma vez que a tecnologia está evoluindo muito e permitindo leituras direcionadas de nossas atividades online, como para propósito de marketing (recebemos propagandas do que buscamos na internet).

Com o metaverso, não se sabe quais serão os dados coletados, como poderão avaliar nosso comportamento, coletar nossa voz, frequência de uso, entre outros, e como utilizarão esses dados.

Além disso, os cibercrimes podem crescer, já que a interação com o digital será cada vez maior e, portanto, a possibilidade de viver experiências traumáticas será aumentada.

Nesse contexto, a preocupação com a saúde física e mental também é uma questão, com pessoas vivendo muito no digital e esquecendo de viver a realidade, aumento de vício em jogos de imersão, diminuição de brincadeiras no mundo real para viver virtualmente, entre outras situações.

O que sabemos ao certo é que o metaverso já está entre nós e nos será necessário sabedoria e maturidade para lidar com ele de forma saudável e aproveitando os benefícios.

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Alexandre Nogueira

Alexandre Nogueira é jornalista, Redator SEO, Copywriter e especialista em tecnologia. Possui ainda pós-graduação em Jornalismo Esportivo e especialização em marketing digital. Já trabalhou em grandes agências, como a Rock Content e a SharpSpring. Escreve sobre Tecnologia, Marketing digital, SEO, Cultura e Esportes. Ama jornalismo, games, tecnologia, pets, cinema, viajar, escrever, o futebol e o Santos, não necessariamente nessa ordem.

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