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Saiba mais sobre a tecnologia 5G e como ela vai impactar a nossa vida assim que estiver amplamente disponível para o público brasileiro.
Tão aguardada, a tecnologia 5G deve revolucionar, muito em breve, a forma como vivemos, nos comunicamos e compartilhamos informações.
Você já deve ter ouvido isso anteriormente, mas deve ter percebido que o intervalo entre essas mudanças está cada vez menor.
Com o passar dos anos, já era esperado que cada vez mais pessoas estivessem conectadas à internet.
Esse aumento dos investimentos em tecnologia e infraestrutura e, até mesmo a própria ampliação do acesso a equipamentos tecnológicos por parte da população, trazem um novo contexto.
E então? Você ou seu negócio estão preparados para essa nova realidade? Se ainda não, essa é a hora! Veja quais podem ser os impactos e como se beneficiar. Vamos nessa?
Incorporadas ao dia a dia, as tecnologias 3G, 4G e 5G são sinônimos de conectividade, contudo, em níveis diferentes. O “G” das siglas traduz a geração a que cada rede de internet móvel representa.
Em outras palavras, as novas gerações estão cada vez mais evoluídas. Quanto maior o “número”, maior o nível de sinal ou velocidade.
Portanto, o 4G já é superior ao 3G e assim sucessivamente. E o 5G é ainda melhor que o seu antecessor, o 4G.
Para ajudar a relembrar, vamos a uma rápida retrospectiva:
E essa “escadinha” não deve demorar muito a se renovar. A previsão é de que as redes 6G sejam disponibilizadas até 2030.
Transmitida via ondas de rádio, assim como as gerações anteriores, o 5G tem uma banda larga maior.
Para entender o que isso significa na prática, basta fazer uma comparação da média da velocidades entre a tecnologia atual e a “nova promessa”:
Quase 100 vezes mais! Não é mesmo incrível?
Agora faça um exercício: pense nas infinitas possibilidades… carros autônomos, objetos inteligentes e interligados, drones com ultra conexão.
E isso, é claro, por falar no mínimo, porque com o 5G, a internet será mais rápida e multiuso, expandindo o universo antes restrito somente às telas.
Diante disso, é esperado que as dificuldades comuns de hoje em dia como problemas com conexão, interrupção de sinal, imagens e vídeos travando devam ser minimizados ou quase nulos.
Veja o que vem por aí.
Para que o 5G funcione serão necessárias algumas adaptações. Para “espalhar” o sinal é preciso ter uma rede que suporte a frequência e também antenas que encurtem essas barreiras invisíveis.
No mundo físico, as ondas podem sim colidir com prédios e árvores, por exemplo. Entretanto, mesmo considerando as possíveis perdas, essa nova realidade fará com que mais pessoas consigam se plugar a uma internet mais ágil.
A resposta mais plausível para esta pergunta no estágio atual é: por enquanto ainda não.
As tecnologias 4G e 5G devem coexistir durante um bom tempo, como aconteceu com as demais. Mais um ponto contra a rápida obsolescência que é comum em outros mercados. Portanto, você não precisa se preocupar em trocar o seu celular agora (a menos que queira, obviamente).
A partir do Compartilhamento Dinâmico de Espectro (DSS) as operadoras vão continuar a atender as duas bandas largas e os diferentes grupos de clientes.
Para operar perfeitamente, o 5G depende das faixas de frequência que podem variar de de 3,5 a 26 GHz.
A primeira é usada para a transmissão de sinal de TV aberta para antenas parabólicas. É caracterizada por um longo alcance e rápidas conexões.
Já a faixa de 26 GHz, apesar de superior, terá um alcance mais limitado ainda porque depende de mais antenas. Mas, uma vez implementada, será responsável por um tempo mínimo de resposta.
No novo padrão, é preciso ter uma nova antena para cada 100 mil habitantes, segundo as estimativas. Esse número é 10x maior que o utilizado para o 4G para você ter uma ideia.
Dependendo do seu uso, pode ser necessária a instalação de antenas menores e locais para replicar o sinal. Para uma cobertura maior, se for uma rede comercial, os interessados podem ter que investir em transmissores e receptores.
Realizado quase no final do ano passado, duas empresas já arremataram lotes de duas faixas, sendo:
Esse foi o maior leilão de faixas de radiofrequências já realizado no país e também o que rendeu mais financeiramente.
Enquanto o leilão do 4G somou 12 bilhões de reais, no caso do 5G esse valor chegou a 46,790 bilhões. Fala-se ainda de que esse foi o maior leilão do mundo.
Do valor arrecadado, cerca de R$ 39,8 bilhões serão destinados para o investimento para a própria infraestrutura de conectividade.
Outro ponto que chamou a atenção é que, a partir deste leilão houve também novos entrantes no mercado. Empresas que não ofereciam internet móvel passaram a ter essa autorização. E mais do que isso: quase um direito de exclusividade, afinal pagaram por isso.
É do interesse das operadoras oferecer o melhor serviço para os seus clientes. Muitos usuários ávidos por tecnologia, inclusive, não se importam em pagar mais se tiverem internet de qualidade superior e suporte ativo.
A concorrência é grande, uma vez que todo mundo quer ser pioneiro e abocanhar uma fatia desse mercado – que é bem lucrativo.
Assim, as empresas que saírem à frente também devem ganhar a preferência dos consumidores. Embora não seja possível prever, pode ser que ocorram muitas portabilidades de linha telefônica justamente dessas pessoas que querem ter mais autonomia e flexibilidade no que diz respeito à internet móvel.
Previsto para o ano passado, o 5G deve ter seus testes iniciados aqui no Brasil a partir deste ano.
Segundo notícia do Ministério das Comunicações divulgada recentemente, pelo menos doze capitais já estão preparadas para isso. São elas:
As demais ainda dependem de atualizações na infraestrutura, bem como nas leis municipais que vão auxiliar na regulamentação das atividades e do setor.
Um relatório divulgado pela GSMA Intelligence assegura que somente 15% da população mundial terá acesso ao 5G até 2025. Portanto, essa cobertura inicial mais limitada não é só uma constatação aqui no Brasil.
Os smartphones precisam suportar a nova tecnologia. Ou seja, precisam ser compatíveis para funcionarem sem interrupções, sem perda de dados móveis e permitindo explorar todo o seu potencial.
Isso acontece porque os aparelhos também passam constantemente por atualizações. O objetivo é o de se adequar ao que existe de mais novo. E como as novidades surgem na velocidade da luz, lançamentos de novos aparelhos são feitos quase que diariamente, pelo mundo todo.
Segundo a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), atualmente existem 54 modelos de telefones celulares certificados e homologados para o 5G no Brasil.
Entre os fabricantes destacam-se Samsung, Motorola, Apple e Xiaomi.
Se você não tem certeza de o aparelho que utiliza já está habilitado para a quinta geração da conexão com a internet, pode validar de três formas:
Essa informação está disponível na etiqueta do chassi do aparelho (hardware) ou no manual impresso do produto. Na dúvida, vale conferir iniciando por este método.
Abra seu aparelho e verifique os dados no espaço onde fica a bateria. Dependendo do celular, essa informação pode constar em um selo colado na própria bateria.
Se já não tiver mais o manual impresso, pode encontrar o manual disponível nos sites dos fabricantes. Busque pelo modelo e/ou pelo ano da compra para saber o software correspondente.
Com o código da homologação que localizou antes, é possível ainda consultar a lista dos aparelhos autorizados pelo site da Anatel.
Se o resultado não aparecer na pesquisa é porque o telefone ainda não é habilitado para a nova tecnologia.
As operadoras de telefonia também conseguem confirmar se o celular é 5G ou não. Os planos contratados podem englobar não só a aquisição de um aparelho novo ou sua troca, mas o pacote de serviços e dados para cada tipo de conexão.
Uma grande preocupação em relação a nova tecnologia é quanto ao custo para os usuários finais, ou seja, os consumidores.
O 5G será mais caro?
No início e até que se popularize, os custos poderão ser mais elevados. Essa é uma regra simples de mercado dada pela relação direta entre oferta e demanda.
Como os acessos devem ser mais restritos, os preços cobrados podem ser mais caros. Assim que mais pessoas utilizarem, o custo deve ser barateado.
Isso pode depender, no entanto, das próprias operadoras de telefonia que controlam o consumo de dados móveis. Ao colocar o custo na ponta do lápis o custo-benefício pode valer muito a pena.
Vale lembrar que ainda levará um tempo para que a infraestrutura esteja adaptada para uma cobertura mais abrangente.
Se o assunto for a velocidade, provavelmente não haverá nenhuma alteração. Isso porque cada aparelho é configurado de fábrica para receber somente as respectivas faixas de frequência.
É como se ao sintonizar um canal de televisão, seu aparelho não pudesse captar o sinal. O mesmo acontece com o celular. Existe, portanto, uma capacidade limitada a cada modelo.
Para evitar pagar pelo plano 5G e não usufruir, uma vez que essa franquia de dados é, normalmente, cobrada por uma mensalidade fixa, é indicado conferir a compatibilidade do smartphone antes da contratação ou renovação do plano.
O contrário também pode acontecer que é ter um celular de última geração e um plano de internet inferior.
Com o passar dos anos, os novos aparelhos já devem ter componentes e softwares mais avançados. Isso quer dizer que estarão mais prontos para uma conexão móvel ultrarrápida.
Veja um resumo do que pode acontecer se você não tiver um celular compatível:
Em se tratando de avanços tecnológicos, os benefícios são inúmeros. E quando se fala de tecnologias móveis pode impactar a vida de milhões de pessoas.
Os celulares deixaram de ser somente uma ferramenta de entretenimento pessoal. Muitas vezes, são a única ferramenta de trabalho ou de estudos. Isso confere, portanto, um outro grau de frequência de uso.
E, como boa parte destas atividades são realizadas online, é importante ter uma conexão de qualidade.
Veja a lista com as principais vantagens:
Certamente existe um antes e um depois da implementação de cada nova geração. Da internet discada até o 5G e dos celulares com funções únicas, até os multifuncionais, os benefícios foram muitos.
Então uma das maiores expectativas é: conexão o tempo todo e em todo lugar. É claro que nem tudo será atendido de imediato. Contudo, uma coisa é verdade: mais pessoas e dispositivos estarão conectados.
Para as marcas essa é uma oportunidade única de gerar mais engajamento ou vendas. Em tempos em que quase tudo é feito online, isso ganha outra escala.
Bill Gates já dizia: “Quem não está na internet não existe”. A mobilidade e rapidez da internet podem ajudar para que mais pessoas e negócios se digitalizem.
Microempreendedores, empreendedores individuais ou donos de pequenos negócios podem criar a sua identidade digital. Seja um simples perfil na rede social para divulgar os trabalhos ou até mesmo lojas virtuais que podem ser criadas e gerenciadas pelos celulares.
Além de inclusão social, isso pode fazer com que a economia se movimente mais.
Você já passou pela experiência de ter um download pausado no meio? Ou então de assistir a um vídeo que fica travando a todo momento?
Com certeza isso não era o desejado, não é mesmo? E pior quando o serviço não é entregue, mas é cobrado sem descontos.
Os modelos de trabalho atuais como home office ou híbrido fizeram com que o consumo da internet no Brasil aumentasse, nos últimos anos.
Assim ainda, o uso dos celulares se manteve sendo um importante backup para a conexão de internet fixa das residências ou locais de trabalho.
O 5G é, sem dúvida, sinônimo de conexões mais rápidas garantindo um melhor serviço.
Capacidade na internet também representa maior alcance e produtividade. Ao expandir a capacidade da banda larga os usuários ganham mais autonomia e agilidade.
Talvez isso não seja tão perceptível para quem está em grandes centros urbanos. Contudo, quando se fala em áreas mais distantes ou rurais é muito evidente.
Pessoas que trabalham no campo, por exemplo, e que sofrem com sinal de internet ruim no celular, não vão perder mais tempo. Adicionalmente podem usar mais tecnologia nos seus negócios, sendo mais estratégicos e eficientes.
Se antes ter mais pessoas conectadas em um mesmo ambiente ou a partir de um mesmo sinal roteado significava perda na qualidade do sinal, isso deve mudar com o 5G.
Como uma rede mais robusta, mais pessoas podem acessar simultaneamente e isso não irá interferir na conexão.
Outro ponto super positivo diz respeito à latência, ou seja, ao tempo de resposta. No caso do 5G a latência está estimada entre 5 e 20 milissegundos. Para uma rápida comparação: o 4G existe uma variação entre 50 e 70 milissegundos.
Uma das demandas de quem utiliza a internet é poder baixar arquivos, vídeos ou arquivos que são maiores. Muitas vezes, até os arquivos mais compactos demoram horas para serem baixados devido a qualidade do sinal.
Por outro lado, a internet mais veloz deve permitir downloads mais rápidos, sem filas e sem pausas.
Ganhe você com a internet ou não, isso pode ajudar e muito no dia a dia ou no entretenimento.
Se um dos seus desafios é fazer com que a bateria do seu celular renda mais, saiba que com o 5G isso será possível.
A partir de componentes mais duradouros e potentes, o consumo de energia das baterias deverá ser reduzido. Sistemas inteligentes também vão fazer o gerenciamento do uso dos processadores de forma mais estratégica, ligando somente quando houver uma nova requisição.
O meio ambiente e seu bolso vão agradecer.
Com uma tecnologia de conexão mais avançada, abre-se espaço para outras inovações e tecnologias complementares. Ambientes em realidade virtual podem se tornar uma realidade muito comum.
Um dos pré-requisitos é, sem dúvida, uma banda larga mais confiável e segura. Juntando tudo isso com todas as possibilidades do Metaverso, por exemplo, passaremos a imergir em um novo contexto.
Objetos conectados e inteligentes trazem mais comodidade e até mesmo segurança. De simples objetos de controle de intensidade de luz nas residências, até eletrodomésticos controlados a distância por inteligência artificial ou machine learning.
Veremos aquelas cenas de filmes futuristas refletidas em nosso dia a dia por onde estivermos: em casa, nas cidades, no trânsito.
Entenda agora quais segmentos podem aproveitar essa “nova onda”.
Ao avaliar os segmentos que podem ser favorecidos com o maior uso de tecnologia, em resumo, todos podem sair ganhando.
É claro que isso irá depender do volume de investimento e das inovações em cada uma das frentes. Entretanto, não há como fugir dela.
Tecnologias mais maduras só podem prosperar se os perfis profissionais também forem de alta performance e tiverem outro nível de qualificação.
Para não importarmos talentos, é preciso formar especialistas nessas novas tecnologias para suprir a demanda tecnológica atual.
A área de tecnologia é uma das que mais emprega no país e continuará crescendo nos próximos anos.
Isso implica dizer, portanto, que habilidades como analytics, desenvolvimento em nuvem e web mobile, assim como de segurança digital também serão muito requisitadas.
Essa previsão é da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) que estima que, ao todo, as áreas de tecnologia devem abrir 673 mil postos de trabalho até 2025.
Como você viu, as revoluções trazidas pelo 5G vão transformar muitas pessoas, hábitos e mercados. E então, você está pronto para ela?