Não adianta ter um site otimizado se você não souber medir seu sucesso ou a assertividade da sua estratégia. Conheça 7 métricas para sites essenciais!
Ter um bom nível de tráfego é importante para qualquer página na web, seja ela um e-commerce ou um blog. Produzir conteúdo, ter um site bonito e otimizado é realmente importante, mas conhecer e entender as métricas para sites na internet é fundamental para ter bons resultados e saber qual caminho trilhar. Sem elas sua estratégia pode não ser tão assertiva quanto você gostaria.
Produzir conteúdo e ser bem ranqueado é fundamental no meio digital. É tão importante que o Google sempre atualiza seus algoritmos de ranqueamento para posicionar posts realmente relevantes. No entanto, só criar sem estratégia não é o suficiente.
As métricas que você consegue visualizar através do Google Analytics, uma ferramenta gratuita, te ajudam a entender como seu site está indo para gerar insights do que pode ser incrementado.
Já é familiar com a ferramenta? Então conheça 9 métricas para sites essenciais que talvez você ainda não observou. Você também aprenderá o que elas significam e algumas dicas para otimizá-las. Boa leitura!
7 métricas para sites para melhorar engajamento e conversão
O primeiro passo para entender as métricas para sites é ter o Google Analytics configurado. Ele recolhe informações nas páginas do seu website, permitindo uma visão muito mais aprofundada, como você verá abaixo.
1. Número de sessões
O tráfego total recebido é uma das primeiras informações encontrada na seção “Público-alvo” do Analytics. Basicamente esse indicador mostra o número de sessões total durante o período, incluindo sessões de um mesmo usuário.
Quem desejar conferir o número de usuários únicos que visitam suas páginas pode conferir a métrica de “Usuários”. O gráfico detalhado do Google Analytics permite observar em quais dias o fluxo de usuários foi maior.
No entanto, analisá-lo sozinho é um erro comum cometido por iniciantes em Analytics. A quantidade de visitas no site não indica muito, e ela pode ser afetada por diversos fatores, como conteúdo postado, campanhas pagas no próprio Google ou em redes sociais e referências externas.
2. Origem do tráfego
Os dados de origem do tráfego são métricas para sites que complementam a quantidade de sessões. Para encontrar essa informação basta acessar a área “Aquisição” dentro do Google Analytics.
Na parte de visão geral dessa aba é possível encontrar um gráfico que mostra a porcentagem de acessos orgânicos, diretos, de redes sociais ou referências.
Para entender melhor esses dados, veja o que cada canal significa:
- Busca orgânica vem da ferramenta de pesquisa do Google. Blogs, por exemplo, costumam ter boa parte de seu acesso orgânico. No entanto, não existe porcentagem ideal, tudo depende da sua estratégia de conteúdo.
- Social vem de canais de mídias sociais, como Facebook, Instagram e Pinterest.
- Acessos diretos são contabilizados quando o usuário digita o nome do site na barra de endereços.
- As referências são acessos que vem de outros sites que possuem um link para o seu e também são um bom indicador da qualidade do seu SEO.
- Busca paga vem de links que foram patrocinados no Google Adwords, Bing Ads, Yahoo Bing e outros.
- Acesso de e-mail são as pessoas que chegaram por algum envio de e-mail.
- Display é o tráfego de campanhas em mídias de display, como a Rede de Display do Google, onde você pode inserir anúncios em sites relevantes para o seu produto ou serviço.
É importante considerar essas métricas juntamente ao número de sessões no site. Elas indicam a eficiência da estratégia adotada e onde você pode trabalhar para conseguir mais acessos. Se você estiver utilizando campanhas pagas no próprio Google, também use a aba de “Google Ads”.
3. Custo por geração de lead
Um site direcionado para conversão precisa de acessos, mas isso não significa nada sem leads. O custo por geração de lead representa quanto você está gastando por cada conversão.
Mesmo quem possui milhares de visitas por mês precisa ficar de olho nesse custo. Afinal de contas, sua estratégia ou campanha pode estar gerando mais custo do que retorno para sua empresa.
Para fazer esse cálculo, será necessário combinar os dados do Google Analytics e da sua landing page ou página de vendas. Primeiro, confira a quantidade de visitas na página, algo que você consegue ver na área de “Comportamento” e “Conteúdo do Site”.
Depois confira a quantidade de leads gerados no período e o valor investido. Um custo alto por lead significa que está na hora de alterar sua estratégia.
4. Taxa de rejeição
Entre as métricas para sites, uma das menos compreendidas é a taxa de rejeição. Já podemos começar avisando que quanto mais baixa for a taxa, melhor, mas não existe um valor ideal específico. Cada tipo de site e conteúdo terá taxas de rejeição diferentes e é importante compreender isso.
Para encontrar a taxa de rejeição basta navegar até a área de “Comportamento” no Google Analytics. Além de mostrar o número de visualizações de página e quantas delas foram únicas, a ferramenta também mostra a porcentagem de rejeição.
Uma alta taxa de rejeição pode ter vários significados. Para descobrir o motivo, comece conferindo o tempo de carregamento médio da página. As métricas para sites devem sempre ser comparadas com outras informações de experiência do usuário.
Um site que demora para carregar tende a ter altas taxas de rejeição porque o usuário cansa de esperar e desiste. A qualidade do conteúdo ou falta de otimização para dispositivos mobile também podem estar por trás do problema.
5. Duração média da sessão
Já se perguntou quanto tempo as pessoas passam no seu site? O Google Analytics responde essa pergunta com muitos detalhes na área de “Comportamento”.
As métricas para sites de tempo médio na página ajudam a entender a relevância daquele conteúdo para o usuário. Quando alguém entra no site, fica por alguns segundos e sai imediatamente, significa que o conteúdo não era interessante ou que o site não está amigável para leitura.
O número que você enxerga na aba “Comportamento” do Google Analytics é um valor médio. Clicando na opção “Conteúdo do Site” ainda é possível ver o tempo médio para cada página acessada.
6. Páginas mais visitadas
Aproveitando que você conferiu a aba de “Comportamento”, já é possível saber quais são as páginas mais populares para o período. O Google Analytics apresenta métricas para sites bastante detalhadas nesse quesito, mostrando uma tabela que organiza as páginas em formato de ranking.
A página mais acessada fica em primeiro lugar e você também consegue conferir:
- Número exato de visualizações;
- Tempo médio na página;
- Taxa de rejeição.
7. Páginas de saída
Corresponde à última página acessada pelo usuário do site. Já imaginou como seria entender o que seu cliente pensa ao acessar seu site? É exatamente isso que essa métrica de mostra. Primeiramente, a métrica mostra parte da jornada do cliente.
Quando comparada a outras métricas exibidas pelo Google Analytics, como tempo de permanência, também é possível imaginar o motivo que levou o lead a deixar o site nesse momento. A intenção é sempre aumentar ao máximo a navegação. Por isso, páginas que tendem a ser local de saída precisam de mais trabalho de otimização.
Experimente inserir CTAs, um conteúdo para download ou até sugestões de outros conteúdos em páginas que costumam ser local de saída. É uma forma de estimular a navegação e melhorar seu posicionamento orgânico.
Ao fazer a análise das métricas de sites nunca se esqueça de compará-las. O Google Analytics é uma ferramenta completa para compreender o comportamento do usuário dentro do site. Portanto, aproveitá-lo para fazer melhorias trará grandes resultados em relação ao posicionamento orgânico e experiência do usuário.
Quer entender mais sobre otimização de sites WordPress? Confira nosso artigo sobre como otimizar esse tipo de site e atrair mais visitantes.