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Descubra o que é ElasticSearch, como funciona, seus principais recursos e casos de uso. Veja também como instalar e iniciar com a ferramenta.

A quantidade de dados que empresas e sistemas geram diariamente exige ferramentas capazes de oferecer respostas rápidas, inteligentes e escaláveis. Seja para buscar informações em tempo real, analisar grandes volumes de logs ou até mesmo alimentar dashboards, o ElasticSearch tem se destacado como uma solução robusta e versátil. 

Muito além de um simples mecanismo de busca, ele se tornou um pilar em sistemas modernos de análise e observabilidade. A seguir, você confere de que forma ele pode ajudar em suas tarefas no que diz respeito à análise de dados e busca textual. Vamos lá?

O que é ElasticSearch?

O ElasticSearch é uma das tecnologias mais populares no universo da análise de dados e busca textual. Criado originalmente como um mecanismo de busca, ele evoluiu para uma poderosa plataforma de análise de grandes volumes de dados, sendo bastante utilizado atualmente por empresas, independentemente do seu tamanho.

Abaixo, vamos explorar desde sua definição até suas funcionalidades, casos de uso e formas de instalação. Se você está começando no mundo dos dados ou busca uma solução robusta para buscas rápidas e escaláveis, entender o ElasticSearch pode ser um grande diferencial.

Definição e contexto histórico

O ElasticSearch é um motor de busca e análise de texto altamente escalável, baseado em Apache Lucene. Lançado em 2010 por Shay Banon, seu objetivo inicial era permitir buscas rápidas e eficientes em grandes volumes de dados não estruturados. 

O ElasticSearch nasceu da necessidade de construir uma solução de busca para um projeto pessoal do fundador (criar um app de receitas para sua esposa). Porém, com o tempo, ganhou proporções globais.

Com foco em performance, usabilidade e flexibilidade, o ElasticSearch se consolidou como um pilar em soluções de segurança, análise de logs e experiências de busca personalizadas em aplicativos e sites.

Modo de funcionamento (baseado em Lucene, cluster, JSON/REST)

Como mencionamos no tópico anterior, o ElasticSearch é construído sobre o Apache Lucene, uma biblioteca poderosa para indexação e busca textual. No entanto, enquanto o Lucene é complexo e exige um trabalho mais técnico, o ElasticSearch o torna acessível por meio de uma interface RESTful e o uso de documentos JSON.

A arquitetura do ElasticSearch é distribuída. Ele opera em clusters compostos por nós (nodes), cada um podendo armazenar e processar partes diferentes dos dados. Isso permite uma escalabilidade horizontal eficiente: conforme os dados crescem, você pode adicionar mais nós ao cluster para manter o desempenho.

Todas as interações com o ElasticSearch são feitas via requisições HTTP (REST), utilizando o JSON como formato de entrada e saída. Dessa forma, facilita a integração com diversas linguagens de programação e plataformas.

Licenciamento e evolução (Elastic License, SSPL, OpenSearch)

Por muitos anos, o ElasticSearch foi oferecido sob uma licença aberta (Apache 2.0). Contudo, em 2021, a Elastic alterou sua política de licenciamento devido a preocupações com o uso comercial do software por terceiros — especialmente grandes provedores de nuvem.

Atualmente, ele é distribuído sob a Elastic License ou a SSPL (Server Side Public License), que são menos permissivas que a Apache 2.0. Essas mudanças levaram à criação de um fork open source do ElasticSearch chamado OpenSearch, mantido pela Amazon Web Services (AWS). O OpenSearch continua com licenciamento aberto e compatível com projetos que exigem software livre.

Porém, é preciso dizer que essa mudança dividiu a comunidade: de um lado, empresas que priorizam liberdade de uso preferem OpenSearch; do outro, aquelas que desejam suporte comercial e recursos proprietários seguem com o ElasticSearch oficial.

Principais recursos do ElasticSearch

Agora que você já sabe um pouco da história do ElasticSearch, confira a seguir alguns dos principais recursos oferecidos por ele.

Alta performance e escalabilidade distribuída

O ElasticSearch é projetado para lidar com grandes volumes de dados de forma rápida. Seu sistema de indexação permite que os dados sejam processados, armazenados e pesquisados com alta eficiência. 

Por ser distribuído, ele é capaz de escalar horizontalmente — ou seja, ao adicionar mais nós, o sistema ganha mais poder de processamento e armazenamento. Por isso, ele é ideal para ambientes corporativos onde há a necessidade de alta disponibilidade, balanceamento de carga e resiliência em casos de falhas.

Operações quase em tempo real

Um dos diferenciais do ElasticSearch é sua capacidade de trabalhar com operações quase em tempo real (near real-time). 

Após a indexação de um dado, leva apenas alguns segundos até que ele esteja disponível para consulta. Essa agilidade é essencial para sistemas que dependem de feedback imediato, como monitoramento de aplicações, análise de fraudes ou mecanismos de busca internos.

APIs REST e clientes para múltiplas linguagens

O ElasticSearch oferece uma API REST completa, o que significa que qualquer operação (como criar índices, buscar documentos ou atualizar dados) pode ser feita por meio de chamadas HTTP. Além disso, existem clientes oficiais e comunitários para diversas linguagens de programação, incluindo Java, Python, JavaScript, Ruby, PHP, e .NET.

Isso facilita a integração com aplicações existentes, independentemente da stack tecnológica utilizada.

Casos de uso comuns do ElasticSearch

O ElasticSearch é extremamente versátil. Para saber ainda mais sobre ele, veja a seguir alguns dos principais cenários onde ele é amplamente aplicado.

Pesquisa de texto e busca completa

É o uso mais clássico. O ElasticSearch permite a criação de mecanismos de busca altamente relevantes para sites, aplicativos, e-commerces ou qualquer sistema que envolve grandes quantidades de texto. Ele suporta recursos como:

  • Autocompletar;
  • Correção ortográfica;
  • Filtros personalizados;
  • Pesquisas por relevância.

Esses recursos são essenciais para melhorar a experiência do usuário em plataformas que dependem de buscas rápidas e inteligentes.

Análise de logs e dados operacionais

Com o auxílio de ferramentas como Beats e Logstash, o ElasticSearch se torna uma solução indicada para observação e monitoramento. Ele pode receber logs de servidores, aplicações, sistemas de segurança e infraestrutura, indexá-los e torná-los pesquisáveis em tempo real.

Muitas empresas utilizam essa arquitetura para acompanhar erros em produção, detectar anomalias, ou cumprir exigências de compliance.

Visualização com Kibana e dashboarding

O Kibana é a interface de visualização oficial do ElasticSearch. Com ele, é possível criar dashboards, gráficos, mapas e relatórios com base nos dados indexados. A integração entre ElasticSearch e Kibana é nativa, facilitando a criação de análises visuais personalizadas e compartilháveis.

Essa combinação forma o coração da Elastic Stack, anteriormente conhecida como ELK Stack (ElasticSearch, Logstash, Kibana).

Benefícios de usar ElasticSearch

Para quem está em dúvidas sobre usar ou não o ElasticSearch, vamos falar agora sobre alguns dos benefícios trazidos pela ferramenta.

Facilidade de desenvolvimento e integração

Com sua API RESTful e compatibilidade com JSON, o ElasticSearch se encaixa facilmente em diversos ecossistemas. Além disso, sua ampla documentação, comunidade ativa e exemplos práticos tornam o processo de aprendizado mais acessível.

Suporte a grandes volumes de dados

O ElasticSearch foi projetado para grandes escalas. Ele pode lidar com bilhões de documentos sem comprometer o desempenho, desde que o cluster seja bem configurado e dimensionado.

Esse recurso é valioso para empresas que processam grandes quantidades de logs, dados transacionais ou informações de sensores e dispositivos IoT.

Ecossistema como Kibana, Beats e Logstash (Elastic Stack)

Um dos grandes trunfos do ElasticSearch é seu ecossistema. Ele não funciona sozinho, pois faz parte da chamada Elastic Stack, que inclui:

  • Kibana: visualização de dados;
  • Beats: agentes leves para coleta de dados;
  • Logstash: pipeline de ingestão e transformação de dados.

Essa combinação oferece uma solução completa, desde a coleta até a visualização e análise, permitindo que empresas criem sistemas de monitoramento, alertas e insights em tempo real.

Como instalar e começar com o ElasticSearch

Embora existam versões gerenciadas em nuvem (como o Elastic Cloud), também é possível instalar o ElasticSearch localmente para fins de desenvolvimento ou produção. Veja a seguir os principais métodos.

Requisitos pré-instalados (Java, sistemas compatíveis)

Historicamente, o ElasticSearch exigia o Java instalado no sistema, mas versões mais recentes já vêm com o Java embutido. Ainda assim, é importante garantir:

  • Sistemas compatíveis, como Linux, macOS, Windows;
  • Memória RAM recomendada: pelo menos 4GB;
  • Java (caso opte por versões mais antigas).

Para um guia completo de como instalá-lo, você pode o guia completo da DigitalOcean.

Conclusão

O ElasticSearch é uma das ferramentas mais poderosas para buscas, análise de dados e monitoramento em tempo real. Sua arquitetura distribuída, aliada ao ecossistema da Elastic Stack, oferece uma solução completa e flexível para diferentes cenários empresariais.

Seja para construir um buscador eficiente, analisar grandes volumes de logs ou visualizar dados em dashboards, o ElasticSearch entrega desempenho e escalabilidade de forma acessível, tanto para desenvolvedores quanto para grandes corporações.

Com opções de instalação variadas e uma comunidade vibrante, começar com ElasticSearch nunca foi tão fácil. E com o avanço de ferramentas como Kibana e Beats, seu potencial como plataforma de dados só tende a crescer.

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  • Casos de uso comuns do ElasticSearch

    • Pesquisa de texto e busca completa

    • Análise de logs e dados operacionais

    • Visualização com Kibana e dashboarding

  • Benefícios de usar ElasticSearch

    • Facilidade de desenvolvimento e integração

    • Suporte a grandes volumes de dados

    • Ecossistema como Kibana, Beats e Logstash (Elastic Stack)

  • Como instalar e começar com o ElasticSearch

    • Requisitos pré-instalados (Java, sistemas compatíveis)

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Douglas Vieira

Formado em Jornalismo e com MBA em Marketing. Profissionalmente já passou por grandes portais durante a carreira, entre eles UOL e TecMundo. Atualmente, tem voltado sua expertise para o campo de SEO e marketing de conteúdo.

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