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O Que é MCP e Como Usar no n8n: Guia para Conectar Automações com IA

O Que é MCP e Como Usar no n8n: Guia para Conectar Automações com IA

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Entenda o que é MCP, o protocolo que promete facilitar as conecções entre ferramentas de IA e repositórios de dados externos

As ferramentas de inteligência artificial revolucionaram a forma como buscamos informações e solucionamos problemas complexos. No entanto, ainda existem algumas barreiras para o uso dessas plataformas, especialmente quando precisamos lidar com dados privados ou criados em tempo real. Contudo, isso pode ser facilmente solucionado usando o MCP para integrar a IA generativa aos repositórios de informações. 

O MCP é um protocolo criado pela Anthropic que possibilita a conexão entre grandes modelos de linguagem (LLMs) a servidores externos de forma padronizada. Essa tecnologia promete revolucionar a forma como usamos a inteligência artificial no dia a dia. 

Entretanto, o MCP ainda apresenta algumas limitações e necessita de supervisão humana para a execução de determinadas tarefas. Continue a leitura para saber mais sobre esse protocolo e descubra também como usá-lo na prática.

O que é MCP e por que ele importa 

MCP é a sigla de Model Context Protocol, trata-se de um protocolo aberto cujo objetivo é ser um conector universal entre as LLMs e os repositórios onde estão as informações relevantes para o usuário, como banco de dados, ambientes de desenvolvimento e plataformas como Google Drive e GitHub.

Antes do lançamento dessa tecnologia, já era possível fazer esse tipo de ligação. No entanto, o processo para conectar a IA generativa ao servidor externo demandava a criação de um caminho específico entre a ferramenta de inteligência artificial e o local onde as informações estavam armazenadas, o que deixava o procedimento mais demorado, trabalhoso e sujeito a falhas.

Existem dois tipos de MCP, um deles é o SSE, que é baseado em HTTP para servidores MCP remotos.

Já o outro é o MCP STDIO, que é baseado em fluxos de entrada e saída do próprio sistema operacional, que faz a integração local de componentes no mesmo sistema.

Definição de MCP e seu papel nos sistemas de IA generativa 

O MCP foi desenvolvido para servir como uma ponte universal entre as LLMs e os servidores externos, dispensando a necessidade de haver conectores específicos para cada fonte de dados. 

Para utilizá-lo, basta configurar um servidor MCP na IA generativa e em cada repositório externo. Assim, quando o usuário fizer uma requisição, a ferramenta vai buscar informações nos servidores externos para oferecer uma resposta mais precisa e eficiente.

Vantagens do uso do MCP 

Com o Model Context Protocol, é possível padronizar todas as conexões entre as ferramentas de inteligência artificial e os repositórios externos, sem que seja necessário desenvolver novos caminhos sempre que for preciso fazer uma nova integração.

Outra vantagem é que esse protocolo é compatível com ambientes distintos, como servidores locais, em nuvem ou híbridos. Essa funcionalidade permite que diferentes tipos de sistema trabalhem de forma conjunta, o que é essencial para quem quer ou necessita escalar as operações e para aqueles que precisam dar suporte a múltiplos clientes.

Além disso, todos os dados trocados entre a LLM e os servidores externos utilizam o formato estruturado baseado em JSON-RPC 2.0, permitindo, dessa forma, que as tecnologias utilizem a mesma estrutura para se comunicarem, independente da linguagem de programação utilizada para desenvolvê-las. 

Como o MCP se diferencia de outras integrações 

A diferença entre o MCP  e as outras tecnologias de integração é que ele utiliza um protocolo único e universal para fazer todas as conexões, diferentes das outras opções disponíveis hoje. 

Como o MCP funciona?

Fonte: Anthropic

Esse protocolo segue a arquitetura cliente-servidor, a qual pode ser exemplificada da seguinte forma:

  • Host MCP: assistente de IA que gerencia um ou mais servidores MCP;
  • Cliente MCP: componente que mantém a conexão entre o servidor e o host MCP;
  • Servidor MCP: estrutura responsável por fornecer contexto aos clientes MCP.

Quais são os elementos do Model Context Protocol?

Para funcionar da maneira esperada, esse protocolo conta com os seguintes elementos:

  • Especificação MCP: descreve os requisitos de implementação para clientes e servidores;
  • MCP SDKs: fornece SDKs para diferentes linguagens de programação;
  • Ferramentas de desenvolvimento: recursos para desenvolvimento de servidores e clientes MCP.

Para que serve o MCP na prática 

Agora que você já sabe o que é MCP e qual é a diferença entre esse protocolo e as outras formas de conectar as LLMs a bancos de dados externos, descubra para que ele serve na prática e saiba como ele pode facilitar o dia a dia de diferentes profissionais.

Casos de uso mais comuns 

O Model Context Protocol pode ser usado de inúmeras formas e contextos. Um dos mais óbvios é no atendimento ao cliente. Você pode usar essa tecnologia para integrar o chatbot a todas as bases que contenham informações sobre os consumidores, como CRMs e bancos de dados com informações de pedidos e pagamentos.

Ao acessar essas informações, o assistente virtual será capaz de oferecer um atendimento mais personalizado e estará mais capacitado para resolver a demanda do cliente. 

Outro exemplo de uso comum é no desenvolvimento de softwares. Isso porque é possível usar o protocolo para conectar a IA generativa a repositórios no GitHub e também a bancos de dados que contenham as informações necessárias para a criação das aplicações. 

Profissionais que precisam tomar decisões baseados em dados em tempo real, como consultores financeiros, podem usar o protocolo para integrar a LLM a repositórios que contenham informações atualizadas sobre desempenho de ações.

Como o MCP está sendo usado por empresas como OpenAI, Anthropic, Replit e outras 

A Anthropic é a empresa responsável pelo desenvolvimento do Model Context Protocol, criado para facilitar a conexão entre os assistentes de IA às informações necessárias para executar as tarefas propostas de maneira mais personalizada e embasada. 

No início de 2025, a OpenAI iniciou os testes de um novo recurso chamado “Trabalhar com Aplicativos”, o qual possibilita que o ChatGPT se conecte diretamente a alguns aplicativos de programação utilizando esse protocolo. 

Outra companhia que passou a usar o MCP é a Replit, uma plataforma de desenvolvimento de aplicações. Usando o Model Context Protocol, é possível integrar essa ferramenta a repositórios externos para facilitar a criação de sistemas mais personalizados e eficientes. 

Até mesmo a Microsoft passou a utilizar o MCP para conectar assistentes de Inteligência Artificial, como o Copilot Studio, a ferramentas e bancos de dados externos. Os usuários dessas plataformas podem usar essa integração para solicitar que a LLM acesse os seus repositórios e execute ações como marcar compromissos na agenda e rascunhar ou resumir e-mails. 

Como fazer a integração do MCP no n8n

O Model Context Protocol (MCP) vem chamando atenção de quem trabalha com automação e IA porque oferece um “padrão universal” para conectar modelos de linguagem a dados e ferramentas. No caso do n8n, isso significa abrir caminho para fluxos ainda mais inteligentes — como buscar informações em APIs externas, cruzar com dados internos e entregar respostas prontas para ação.

Para aproveitar essa integração, é importante já ter um ambiente preparado:

  • Servidor atualizado (preferencialmente Node 20+ e Docker);
  • Isolamento e segurança no n8n, especialmente ao usar Community Nodes;
  • Configuração segura no transporte (STDIO ou SSE com autenticação e TLS).

Se você quer conhecer o passo a passo técnico, com código e instruções detalhadas, não precisa reinventar a roda. Há um guia oficial excelente — em inglês — que mostra como construir um servidor MCP e conectá-lo ao n8n, cobrindo desde a configuração até exemplos de uso prático. Confira o Tutorial oficial para criar e integrar um servidor MCP

E se quiser pular direto para a prática, a HostGator já oferece VPS com n8n instalado, pronto para você integrar o MCP e criar fluxos de automação avançados com segurança, alto desempenho e total liberdade de configuração.Perguntar ao ChatGPT

Segurança e boas práticas com MCP 

Apesar de o Model Context Protocol inovar o modo de usar as LLMs, é necessário tomar algumas precauções na hora de usar o protocolo, saiba agora quais são as principais. 

Riscos e vulnerabilidades comuns 

O MCP é relativamente simples de ser implementado. No entanto, se o processo de implementação não for realizado da forma correta, a segurança dos dados contidos nos repositórios pode ser colocada em risco.

Entre os principais riscos que podem ocorrer devido a uma má implementação da tecnologia estão:

  • Exposição de dados sensíveis;
  • Execução de códigos maliciosos;
  • Ataques de injeção de prompts. 

Como mitigar riscos 

Embora possa haver alguns riscos na implementação do protocolo, é possível mitigar esses perigos. Confira a seguir como fazer isso.

  • Incluir padrões de autenticação, como OAuth;
  • Executar um controle de permissões rigoroso;
  • Programar emissões de alertas em caso de abuso ou manipulação;
  • Fazer auditorias regularmente.

Além disso, para a execução de algumas tarefas, a própria Anthropic recomenda que haja supervisão humana, especialmente em casos nos quais os servidores precisam solicitar que a LLM gere uma saída. 

Conclusão

Usar o MCP para personalizar as integrações entre assistentes virtuais e repositórios de dados externos é uma excelente maneira de padronizar e simplificar esse tipo de conexão, já que ele dispensa a criação de um caminho específico entre a LLM e cada servidor.

No entanto, é necessário tomar algumas precauções para não expor dados sensíveis ou possibilitar que a ferramenta de inteligência artificial seja utilizada de forma inadequada. Para saber mais sobre plataformas de IA que podem revolucionar o seu dia a dia, confira mais conteúdos sobre esse tema no site da HostGator:

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  • O que é MCP e por que ele importa 

    • Definição de MCP e seu papel nos sistemas de IA generativa 

    • Vantagens do uso do MCP 

    • Como o MCP se diferencia de outras integrações 

  • Como o MCP funciona?

  • Quais são os elementos do Model Context Protocol?

  • Para que serve o MCP na prática 

    • Casos de uso mais comuns 

    • Como o MCP está sendo usado por empresas como OpenAI, Anthropic, Replit e outras 

  • Como fazer a integração do MCP no n8n

  • Segurança e boas práticas com MCP 

    • Riscos e vulnerabilidades comuns 

    • Como mitigar riscos 

  • Conclusão

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Carolina Martins

Jornalista, estrategista de conteúdo e redatora SEO há mais de quatro anos, com ampla experiência na produção de conteúdos sobre tecnologia, finanças e marketing para blogs e redes sociais. Já trabalhou para agências de comunicação, startups e também para grandes empresas.

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