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Portfólio: o que é e como montar o seu

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Saber “vender o seu peixe” é importante. Logo, ter um portfólio passa a ser um princípio básico para conquistar mais clientes e fazer vendas.

Não é de hoje que saber “vender o seu peixe” é um dos fatores que diferencia quem tem ou não sucesso. Neste sentido, ter um portfólio passa a ser um princípio básico para quem quer conquistar mais clientes e fazer vendas.

Pensando nisso, elaboramos um guia completo para que você aprenda a vender ou trabalhar efetivamente o seu marketing pessoal.

O que é portfólio?

O que quer dizer a palavra portfólio? Segundo uma das definições do dicionário Michaelis, portfólio é:

“Um acervo com campanhas publicitárias realizadas como referência e que é utilizado na prospecção de mercado”

Popularmente, também pode ser entendido como um conjunto de trabalhos oferecidos ou realizados por uma empresa ou organização privada.

No geral, essas coleções de arquivos, imagens ou projetos são muito utilizadas em apresentações de vendas. Portanto, pode ser feito para empresas e para pessoas individualmente.

Um portfólio funciona basicamente como um “cartão de visitas”, ou seja, traz as informações mais relevantes sobre quem é a empresa e o que já fez.

portfólio

No caso dos profissionais, é um resumo visual que diz quem você é e o que fez em sua trajetória. Isso sem contar, é claro, com os contatos para que os interessados retornem.

Outro uso comum do portfólio é para a conquista de um emprego, já que, muitas vezes, as experiências anteriores, sejam elas profissionais ou não, também podem ajudar a conseguir aquela vaga tão desejada.

Independentemente do objetivo, seu inventário pode ser mais atrativo e convincente. E uma coisa é certa: você precisa ter um portfólio profissional

Por isso é tão importante conhecer o conceito e os tipos disponíveis, como você verá a seguir. E indo mais à frente: saiba como criar e divulgar o seu agora!

Um portfólio funciona basicamente como um ‘cartão de visitas’

4 tipos de portfólios

O seu book pode variar não só em relação ao objetivo, mas quanto ao formato e as informações que apresenta:

1 – Portfólio físico

Costumam ser materiais impressos disponibilizados em pastas ou encartes. São como os famosos catálogos que dão certo nas vendas diretas ou que os representantes comerciais carregam “debaixo do braço”.

Podem ser mais simples e impressos em folhas A4 ou materiais mais elaborados, com versões plastificadas e matérias-primas mais resistentes. Dependendo do quanto tiver de dinheiro para investir, este catálogo pode ser customizado para cada cliente.

Normalmente, esses guias são mais visuais justamente para chamar a atenção de quem recebe ou visualiza e tornam a venda mais fácil, já que são ilustrativos.

Mas será que uma estratégia tão antiga ainda dá resultados atualmente? A resposta é sim.

Basta pensar que para vender serviços como designer, por exemplo, é preciso mostrar na prática suas habilidades.

Não é regra, mas existe uma grande expectativa de que designers tenham uma página ou site profissional para demonstrar suas qualidades.

Isso acontece porque dificilmente um novo cliente é convencido apenas pelo que você fala. É preciso ver e comprovar e, em algumas situações, isso também faz com que os serviços sejam auto vendáveis.

É indispensável, portanto, mostrar o que você já fez e, se possível, os resultados.

Vantagens:

  • Pode ser exposto em eventos e feiras;
  • Pode compor materiais promocionais e ser distribuído junto a brindes;
  • Causam uma boa impressão.

Desvantagens:

  • Pode ter altos custos e exigir reimpressões com frequência;
  • Tem custo de manutenção (como limpeza, troca de capa);
  • Fica defasado mais rapidamente.
portfólio

2 – Portfólio digital em site

Você também pode criar um site próprio com a finalidade de divulgar o seu trabalho e experiências prévias.

Em sites institucionais, como de agências, por exemplo, é recomendável ter uma área específica para falar sobre os trabalhos e cases de clientes.

Outra opção é hospedar sua coleção em sites de terceiros que funcionam como acervos e grandes bibliotecas digitais. Uma das vantagens é ser encontrado com mais facilidade pela internet a qualquer momento, dispensando assim a apresentação pessoal ou presencial.

Revistas virtuais podem ter o mesmo efeito, quando bem elaboradas, funcionando como um mostruário.

Em outras palavras, o formato online possibilita maior alcance. Essa comunicação é conhecida como “comunicação de um para muitos”, ou seja, como as informações são padronizadas, você só terá o trabalho de pensar em como fazer um portfólio digital que cumpra esse papel.

Vantagens:

  • Tem modelos de portfólio prontos e de rápida edição;
  • Pode ser revisado e atualizado sempre que necessário;
  • Traz uma experiência mais dinâmica e intuitiva;
  • Pode ser incorporado em outros sites e/ou em redes sociais.

Desvantagens:

  • Nem sempre é possível personalizar a URL em planos gratuitos;
  • Pode ter limitação no número de citação ou inclusão de projetos.

3 – PDF

A versão não editável do portfólio online ajuda no seu compartilhamento e rápido encaminhamento. Assim, você pode fazer o download ou impressão em PDF do material que acabou de criar e anexar a um e-mail ou ainda a uma apresentação comercial.

Mas por que fazer isso? Para trazer ainda mais credibilidade.

Antes de enviar, faça a revisão dos textos e garanta que as imagens e páginas não estão quebrando e que não vão atrapalhar a legibilidade.

Uma dica muito importante é manter o portfólio sempre atualizado. De nada adianta ter um material de divulgação, se já está antigo ou ultrapassado.

Fez um trabalho novo? Lançou um novo projeto que vale a pena ser citado? Aproveite para atualizar a sua lista de trabalhos e/ou serviços e salve novamente em PDF com a data, mês e ano para facilitar a identificação do arquivo mais recente.

Vantagens:

  • É um formato muito usual;
  • Pode ser compartilhado em nuvem;
  • Permite a inserção de links que levam para mídias externas (como para a versão online).

Desvantagens:

  • Não tem interatividade. É estático;
  • Costuma não ter muitos apelos visuais;
  • O arquivo final pode ficar pesado e exigir a compactação para envio em e-mails.

4 – Portfólio em 3D

Os portfólios digitais também podem ser apresentados em formatos mais imersivos. Construtoras, engenheiros ou arquitetos podem projetar maquetes em terceira dimensão.

A intenção clara é a de fazer com que os clientes tenham uma experiência sensorial dos ambientes que serão concebidos.

Vantagens:

  • Trabalham com mais sentidos dos potenciais clientes;
  • Ajudam na aprovação de projetos ou etapas de projetos maiores;
  • Tornam a venda mais “real”, pois simulam o produto final.

Desvantagens:

  • Tendem a ser mais caros que os portfólios impressos;
  • Não permitem muitas customizações;
  • Demandam profissionais com conhecimento mais técnico para a criação e equipamentos especializados para visualização.

Agora vamos detalhar como fazer um portfólio. Se você ainda não tem ou precisa reformular o seu, não perca essas dicas.

Como fazer portfólio?

Não sabe por onde começar? Não se preocupe, nós te ajudamos. Saiba que não há nenhuma complicação ou pré-requisito para isso.

Vamos lá? Siga esse passo a passo:

Passo 1 – Defina o objetivo do seu portfólio

Tenha claro que o seu portfólio deve vender o seu trabalho ou impulsionar a sua carreira. Assim, pense desde o início nisso.

Defina o que você quer com seu portfólio. Entre os motivos mais comuns estão:

  • Ter uma vitrine pessoal e/ou profissional;
  • Criar um espaço ou material focado no seu trabalho;
  • Garantir mais visibilidade e alcance digital;
  • Converter potenciais clientes em clientes;
  • Ganhar mais autoridade na sua área de atuação.

Você pode ter um objetivo único ou mais de um, mas essencialmente deve pensar em como se promover de forma efetiva.

Passo 2 – Defina o formato ideal

Ainda em dúvida sobre como criar um portfólio e o que incluir? Faça uma rápida busca para procurar inspirações. Pesquise o que faz a concorrência e/ou seus colegas de profissão.

Avalie:

  • Design;
  • Layout;
  • Conteúdo;
  • Tipografia;
  • Imagens.

Você também pode se basear em modelos de portfólio prontos, ou seja, criar o seu em cima de um exemplo que já existe. Lembre-se de que, dependendo do objetivo do seu portfólio, vale ser criativo e único.

Passo 3 – Apresente-se

Para quem já te conhece ou conhece seu trabalho é fácil saber quem você é. Mas e quem ainda não teve qualquer contato antes?

Toda ideia é concretizada por uma pessoa ou por um grupo de pessoas. Sendo assim, vale a pena falar resumidamente sobre você. Faça uma breve apresentação para endossar sua experiência.

Para quem ainda não tem tantas experiências, vale incluir a formação e área de especialidade. Outra dica estratégica é mencionar a(s) área(s) de interesse para quem está em busca de um emprego.

Dessa forma, os recrutadores podem conhecê-lo e avaliar sua pretensão.

Passo 4 – Faça um resumo das experiências relevantes

Para que o seu portfólio seja memorável, foque no que é mais relevante. A ideia não é sobrecarregar os leitores com o excesso de informações. Pelo contrário. O que vale nesta situação é “menos é mais”.

Seu desafio está em criar algo que irá se destacar sem muito esforço. Para isso, selecione os melhores projetos, trabalhos e experiências.

Pessoas que estão em início de carreira podem listar as experiências que têm até o momento. No entanto, a dica é substituir pelos trabalhos mais recentes logo que conseguir. Isso demonstra, inclusive, uma evolução e desenvolvimento profissional.

Pessoas que estão em início de carreira podem listar as experiências que têm até o momento.

Destaque aquilo em que você é bom. Por mais que tenha um perfil generalista, liste os pontos em que se destaca mais e quais são seus diferenciais.

O cuidado aqui é não querer demonstrar que é bom é tudo. Isso ajuda na triagem de perfis para vagas e até mesmo na seleção de prestadores de serviços ou agências.

Passo 5 – Mostre os trabalhos feitos

Seus trabalhos podem “falar por você”. E se isso for feito da forma correta, certamente terá ainda mais alcance e reconhecimento.

Então, literalmente, desenhe. Inclua:

  • Imagens em alta qualidade;
  • Protótipos;
  • Mockups;
  • Wireframes.

Cite o contexto ou briefing da demanda/ideia, o público-alvo e ferramentas. Evite muitos textos e o uso de jargões. Nem todo mundo terá conhecimento suficiente para entender termos técnicos ou em outros idiomas.

Dê preferência para linguagem simples e informações visuais. Assim, não há erro!

As pessoas que acessarem o seu catálogo ou página web devem reconhecer rapidamente do que se trata. Se isso não acontecer, o efeito pode ser desastroso. Ao invés de atrair mais clientes, você pode indicá-los para seu concorrente.

Passo 6 – Comente sobre as suas conquistas profissionais

O histórico conta muito. Entretanto, sem dúvida, os resultados gerados podem influenciar ainda mais. Portanto, inclua os principais marcos que podem contribuir para sua autoridade na área.

Ganhou algum reconhecimento ou prêmio?

Participou de alguma competição e teve menção honrosa?

Teve algum dos seus trabalhos repercutidos na mídia?

Seus clientes conquistaram mais tráfego ou novos clientes a partir do que você criou?

Tudo isso ajuda a conectar seu trabalho com algo de qualidade. Se mais pessoas ou instituições confiaram no seu trabalho, ficará mais fácil vendê-lo.

Passo 7 – Inclua um CTA claro

CTA é a sigla para Call To Action, ou seja, Chamada para a Ação. O que você quer que as pessoas façam depois de te encontrar ou de ter contato com seu portfólio?

Ser acionável é o que irá garantir que as pessoas possam chegar até você para dar sequência no contato. E, por mais óbvio que pareça, nem sempre os portfólios têm contatos disponíveis.

Para não cometer essa gafe de comunicação, escolha seu melhor canal de comunicação e acrescente no portfólio. 

Se for um e-mail, lembre-se de checar sempre a caixa de mensagens. Se for o número de uma conta do WhatsApp, acompanhe com frequência para não deixar as pessoas muito tempo sem resposta.

Ao alterar qualquer contato, atualize as informações. Nada pior do que enviar mensagem para um e-mail que não existe mais ou para um número que pertence a outra pessoa.

7 principais erros na criação de portfólios

Mesmo com muitas orientações, existem portfólios que não chegam nem a serem avaliados porque têm muitos erros. Veja a lista e tente evitá-los para valorizar ainda mais seu trabalho.

1 – Achar que autônomos e freelancers não podem ter um portfólio

Mesmo os profissionais liberais, autônomos ou freelancers podem ter um portfólio. Esse recurso pode, inclusive, contribuir para que os recrutadores encontrem o seu perfil.

Assim, quem está em busca de um emprego pela internet pode se beneficiar ao compartilhar o que já fez e obteve de resultados. 

O mesmo vale para quem quer trabalhar de casa e não sabe necessariamente como divulgar trabalhos manuais ou artesanais.

Quando possível, peça um depoimento dos clientes. Isso ajuda a enriquecer suas entregas e aumenta a confiança de quem ainda não o conhece.

Mesmo os profissionais liberais, autônomos ou freelancers podem ter um portfólio.

2 – Não se preocupar com o design

Design importa sim. Entretanto, aqui a ressalva é a de que não estamos falando apenas de estética, mas sim de usabilidade.

Seu portfólio precisa ser funcional, fácil de navegar e estruturado de uma forma lógica para simplificar a leitura.

Se for criado no formato digital, faça um rascunho e valide com pessoas próximas antes de divulgar amplamente. 

Teste a qualidade e resolução das imagens e elementos visuais em diferentes dispositivos. Nem sempre uma sequência de vídeos ficará boa para quem acessa o conteúdo pelo celular, por exemplo.

Cores, fontes e tamanhos de fontes também devem ser pensados para evidenciar o que é mais importante. Trabalhe com a hierarquia das informações para proporcionar uma leitura mais fluida.

Se estiver em dúvida, faça mais testes rápidos sempre tendo como objetivo as necessidades do seu público.

3 – Incluir muita informação

As pessoas estão cada vez mais seletivas. Isso quer dizer que priorizam não só os meios de comunicação, mas o que e quando vão ler ou consumir determinada informação.

Se o seu portfólio tiver muitas páginas ou textos longos, certamente isso irá cansar o leitor. Para clientes mais exigentes, se necessário, envie informações complementares ou projetos específicos.

Essa é a chance de criar relacionamento com um potencial cliente ou contratante.

4 – Esquecer de dar crédito aos colegas de trabalho

Exceto se você for um empreendedor individual, saiba que ninguém faz nada sozinho. Atualmente, a maioria dos projetos é criado de forma colaborativa. Essa é uma grande vantagem, pois o conhecimento passa a ser coletivo.

Uma ideia ainda incipiente pode ser melhorada a partir das discussões e esforços conjuntos. Não importa o seu ramo de atuação, inovar é essencial e, às vezes, a inovação vem das ideias criadas coletivamente.

Então, dê sempre os créditos a todos os profissionais envolvidos direta ou indiretamente em seus projetos, aos parceiros e outros grupos estratégicos.

5 – Não citar data ou dar contexto

Como nem sempre você terá a chance de apresentar o seu portfólio pessoalmente, é imprescindível que ele ajude os usuários a se situar no tempo e a entenderem o contexto.

Eventualmente, uma tendência de design ou tipografia, por exemplo, só farão sentido se trouxerem a referência contextual. Em outras palavras, é preciso orientar sobre quando e porque os projetos foram elaborados.

Quem atua com moda pode cair no mesmo desafio. Nem sempre as pessoas vão associar as peças ao período em que foram criadas (ah, e nem tudo pode ser considerado vintage!).

6 – Incluir preços

A maioria dos trabalhos artísticos e criativos são personalizado e, portanto, não são padronizados. Isso porque tanto as horas trabalhadas quanto os recursos utilizados, por exemplo, podem variar.

A complexidade de cada projeto é outra variável que deve ser levada em consideração.

Esse é um dos motivos para não incluir preços em seu portfólio. Primeiro porque não é o melhor lugar para isso, e depois porque os valores dos trabalhos ou serviços podem mudar de cliente para cliente.

Agora, se você decidir ter pacotes criados com base em número de entregáveis ou horas empenhadas, deve ter uma tabela para isso e um canal específico para negociação e contratação.

7 – Dar informações confidenciais

Existem certos projetos que exigem um grau de privacidade maior. Na maioria das situações isso acontece por proteção de marca, imagem, proteção autoral ou para evitar conflitos com a concorrência.

Logo, nem tudo pode ser divulgado na grande web abertamente ou sem a devida permissão. 

Checklist conferido? É hora de escolher a ferramenta para criar o novo espaço dedicado a seus trabalhos.

Como criar um portfólio? Veja as melhores ferramentas

Selecionamos algumas ferramentas que são frequentemente procuradas por quem quer descobrir como fazer portfólio online. Crie o seu em poucos minutos e sem pagar nada (na maioria dos casos).

Adobe Portfólio

Um dos editores de sites mais populares, o Adobe Portfólio tem integração com o Behance, Adobe fonts e outras exclusividades.

O plano pago dá acesso ainda ao Photoshop e outras ferramentas da empresa, por um valor mensal bem barato.

Behance

Uma das plataformas mundiais mais conhecidas, o Behance é quase um classificado online onde profissionais criativos de diversas áreas podem divulgar seu trabalho. Essa solução integra os produtos Adobe e pode ser acessada via site ou aplicativo.

Os perfis podem ser compartilhados, seguidos e avaliados. A funcionalidade de avaliação é perfeita para ter feedbacks de outros profissionais ou clientes.

portfólio

Canva

A ferramenta de design para não designers também passou a ser uma alternativa para quem precisa de layouts prontos. Uma das maiores vantagens do Canva é a grande quantidade de designs e elementos gráficos, mesmo no plano gratuito.

Uma vez finalizado, o projeto pode ser exportado em diferentes formatos, como imagem ou PDF.

Clippings.Me

Usual entre blogueiros, jornalistas e escritores em geral, o Clippings.Me cria um perfil online onde é possível linkar referências de conteúdos de sua autoria ou participação.

Usuários não pagantes podem mencionar até 10 diferentes URLs ou fazer o upload de PDFs na plataforma, conforme suas preferências entre o que é mais relevante.

Contently

Destinado ao mercado editorial na web, o Contently é ideal para a criação de um repositório digital de conteúdos empresariais ou pessoais.

Os usuários podem criar uma conta e consolidar as suas referências em um site específico. Os portfólios podem ser criados com um dos templates que a empresa oferece.

DeviantArt

Amantes de arte em geral podem se conectar a essa grande comunidade de artistas. Mesmo tida como uma rede social para artistas e entusiastas, o DeviantArt reúne pessoas interessadas no mesmo tema. O engajamento da comunidade é um dos segredos da plataforma.

Dribbble

O Dribble é uma poderosa fonte de pesquisas de perfis criativos. Funciona como um expositor virtual de designs de todos os tipos para quem atua na área e como uma plataforma para busca de profissionais.

GitHub

O repositório de códigos voltados para programação GitHub serve como uma vitrine e grande rede de colaboração. Pode ser utilizado de forma aberta ou privada.

Além de ajudar na produtividade dos times e na documentação técnica, nas empresas também favorece o compartilhamento dos trabalhos.

Journo Portfólio

O Journo Portfólio possibilita a criação de portfólio para escritores. Com design similar ao de um site, os usuários linkam os projetos já realizados, reunindo em um só lugar as publicações.

Cada perfil tem um endereço personalizado que pode ser facilmente divulgado.

LinkedIn

O LinkedIn não serve só como fonte para enviar currículos para as empresas. Também pode funcionar como uma vitrine de cases.

Além de evidenciar pontos importantes da sua jornada acadêmica e profissional, você pode citar os projetos com os quais que teve envolvimento.

Existem no mínimo três formas para isso: 1) linkar o seu portfólio ou mídia externa na seção “Destaque”; 2) anexar um PDF — não se esqueça de seguir as dicas de como criar portfólio em PDF que já demos por aqui; 3) Citar em cada experiência ou na área de “Projetos”.

Pinterest

O famoso buscador de imagens e inspirações para designers Pinterest também pode ter a finalidade de divulgar o seu trabalho. Ao criar um board e fazer o upload de imagens ou marcar seus pins, dá para criar uma biblioteca particular ou aberta.

Os feeds são repletos de novas ideias criativas de pessoas do mundo todo, divididos em inúmeras categorias.

Pressfolios

Jornalistas podem ter o seu clipping particular ao usar o Pressfolios. Apesar de pago, o serviço pode ser experimentado gratuitamente por 14 dias.

As páginas ganham um ar mais profissional e são indexadas automaticamente no Google, trazendo mais tráfego.

Trakto

Alternativa brasileira para o Canva, o Trakto também é uma suíte de recursos gráficos para qualquer tipo de pessoa. Portanto, não há qualquer nível de habilidade exigido para editar pela plataforma.

O plano gratuito oferece a criação de artes, 5 recortes mágicos de fotos, banco de imagens e ícones ilimitados e artes em vídeo, imagem e PDF.

WordPress

Mais uma opção para quem quer ter visibilidade online, o WordPress pode ser utilizado para a criação de blogs, páginas pessoais e sites corporativos.

Mesmo sem saber programar, qualquer pessoa pode publicar um site em instantes e adicionar funcionalidades com os plugins (muitos gratuitos).

Confira agora algumas áreas e exemplos de portfólios específicos.

Exemplos de portfólio

Como comentamos antes, qualquer empresa, profissional ou até mesmo estudante pode ter o seu catálogo virtual ou físico.

Dependendo do objetivo ou do ramo de atuação, essa vitrine pode ser mais sucinta ou incrementada. Veja:

Portfólio acadêmico

Como o nome sugere, é um detalhamento das atividades e experiências acadêmicas. O arquivo ou pasta digital pode ser criado pelo agrupamento dos trabalhos feitos na faculdade, por exemplo.

A intenção é organizar tudo o que foi visto ou aprendido durante o tempo dos estudos. Trabalhos de conclusão de curso, pesquisas ou teses devem ganhar maior ênfase.

Diferente do Currículo Lattes, o portfólio acadêmico é mais informal e pode conter elementos gráficos.

Portfólio de artes ou músicas

Artistas ou criadores de artes em geral podem compilar as obras de sua autoria ou co-autoria. 

Para essa divulgação vale citar desde o processo criativo, o desenvolvimento e o material final resultado puro da arte, como:

  • Animações;
  • Fotografias;
  • Ilustrações;
  • Imagens;
  • Vídeos;
  • Resumo de obras ou peças;
  • Letras, composições e cifras;
  • Elementos de cenografia.

Neste caso, o portfólio tem ainda outro objetivo: o de valorizar o trabalho artístico como um todo.

Portfólio de desenvolvedores

Como criar um portfólio desenvolvedor web?

Os desenvolvedores não podem ficar de fora dessa. Responsáveis por ajudar a tangibilizar ideias, softwares, produtos e diversas plataformas, jogos ou apps, os “devs” estão entre os profissionais do futuro.

Logo, também precisam publicar suas linhas de código, sistemas desenvolvidos ou projetos colaborativos.

A única observação adicional, neste caso, é respeitar os direitos autorais para não infringir qualquer lei.

Portfólio de fotografia

Os fotógrafos ou aspirantes a fotógrafo podem contar com mais esse recurso a seu favor. O portfólio para fotógrafos também pode ser chamado simplesmente de book.

O catálogo impresso ou digital traz como referências as fotos, montagens ou edições feitas. 

Muitos fotógrafos especializados usam o portfólio como comprovação da experiência na atuação em alguns nichos como a fotografia de alimentos, registros de nascimentos, etc.

Você pode incluir marca d’água nas imagens para evitar o plágio ou uso indevido.

Modelos profissionais utilizam o mesmo recurso para promover seu trabalho em busca de novas oportunidades.

Portfólio de vídeo produtores

Os videomakers têm aí mais um aliado. Embora as redes sociais focadas em vídeos curtos tenham conquistado mais usuários com o passar dos anos, estas devem ser uma extensão do trabalho e não a ferramenta principal.

Com um portfólio digital fixo, os produtores de vídeo podem compartilhar não só o resultado final, mas também o fluxo de criação que pode ir desde a roteirização até a edição com efeitos especiais, por exemplo.

Para os potenciais clientes, ter um canal único para conhecer esses trabalhos é sinônimo de mais praticidade e conveniência.

Portfólio de design

Estudantes de design podem exercitar o que aprendem nas formações acadêmicas ou em cursos livres fazendo novos projetos.

Se ainda não tiverem clientes podem criar projetos voluntários ou que apoiem causas em que acreditam. Essa experiência troca o tempo e conhecimento pela permissão de citação da empresa no portfólio. E, com isso, todos ganham.

Ao criar um novo design, deixe o raciocínio lógico explícito. 

Muitas vezes entender as escolhas que levaram a criar ou refazer uma solução é primordial. Em algumas situações chega a ser até mais importante do que o resultado.

Os designers, designers de interiores, de conteúdo, de moda, de joias e demais vertentes devem definir como atrair mais contratantes ou compradores. 

O portfólio pode ser o chamariz para levar essas pessoas para uma loja virtual, por exemplo. Portanto, integra toda a estratégia de marketing.

Portfólio de UX/UI

Os profissionais de UX (User Experience) ou UI (User Interface), assim como os UX Researchers e UX Writers, também precisam ter mais exposição.

Aqui vale divulgar os projetos e até a análise e resolução de algum case real, comentando ainda sobre como a recomendação melhorou a experiência dos usuários.

Iniciantes nessas áreas podem participar dos “Challenges” para aprender a montar telas, pesquisas com usuários e outros desafios baseados na rotina dessas áreas.

Se você está aprendendo sobre um dos temas tente recriar interfaces, fluxos e jornadas digitais de empresas já consolidadas no mercado. 

Depois de pronto, não esqueça de inserir seu projeto no portfólio e compartilhe para obter feedbacks de professores, tutores dos cursos ou da comunidade.

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Portfólio de redator, editor ou revisor

Quem escreve ou revisa textos, artigos acadêmicos e/ou outros materiais também pode criar o seu repertório. Isso se aplica, portanto, a redatores, redatores web, redatores de SEO, editores, revisores, conteudistas e pessoas de ocupações similares.

A intenção pode ser citar desde as fontes de pesquisas até os conteúdos produzidos. 

Quando se refere a materiais de clientes, normalmente é preciso ter autorização. Sendo assim, atente-se a esse passo para não ter nenhum problema futuro – especialmente se você for um Ghost Writer.

Portfólio de jornalistas

Cobrir fatos ou notícias, elaborar reportagens e/ou programas e matérias especiais. Jornalistas devem divulgar não só as suas atividades propriamente ditas, mas o que resultou delas.

Coberturas de eventos, entrevistas e elaboração de pautas também podem entrar neste hall. Mais uma vez, o segredo está em falar sobre o que é mais relevante.

Portfólio de produto

Produtos também podem ganhar forma inicialmente por meio de projetos digitais. Depois de criados e lançados, podem ter todo esse histórico registrado em um portfólio.

Dentro das empresas, os produtos são desenvolvidos por equipes multidisciplinares. Por isso, é bastante comum que o projeto tenha participação de muitas pessoas. Nas agências pode acontecer o mesmo.

Se você fizer parte dessas equipes pode destacar em sua coleção de projetos.

Como divulgar seu portfólio?

Criar um portfólio é apenas uma das etapas para que as pessoas conheçam seus trabalhos. O outro passo é fazer com que mais pessoas tenham acesso a ele.

Então, é preciso pensar em como fazer essa divulgação, afinal, quem não é visto, não é lembrado.

Use uma URL fácil de ser lembrada

Caso a plataforma utilizada não permita customizar o endereço eletrônico ou você esteja usando o plano free, use uma URL menor para o compartilhamento.

Você pode encurtar a URL usando serviços gratuitos como o do Bitly. Além de ter uma URL mais simples, você pode conferir métricas básicas como quantas pessoas clicaram no seu link e qual foi a fonte de tráfego.

Assim, pode direcionar seus esforços para divulgar nos canais que mais convertem em acessos ou vendas.

portfólio

Cite em suas redes sociais

Insira o endereço do seu portfólio digital em mini bios ou perfis nas redes sociais. Mesmo que você só tenha um perfil pessoal (e não corporativo) é uma boa oportunidade para que os seguidores e rede saibam o que você faz.

Insira o link no LinkedIn e usufrua do network. Mesmo que algumas plataformas sejam mais voltadas para outros tipos de interação e até entretenimento, eventualmente você pode conseguir recomendações ou novas indicações de clientes e trabalhos.

Sem contar, é claro, que os likes ou compartilhamentos ajudam a impulsionar seu conteúdo sem a necessidade de pagar por anúncios. Quanto mais pessoas verem ou acessarem seu perfil, maior a sua visibilidade. 

Crie uma assinatura

Usar o endereço do seu site ou do portfólio em assinaturas de e-mails ou em mensagens de boas-vindas nos comunicadores instantâneos são outras estratégias bem interessantes.

Você pode viralizar seus trabalhos organicamente se as pessoas compartilharem ou reencaminharem para outras.

Esse “hack de crescimento” tem custo zero e pode ser uma boa chance de testar seu alcance.

Divulgue em eventos

Sempre que participar de palestras, webinars ou lives, deixe um link fixo ou QR code nos slides ou na tela que direciona para a sua vitrine de trabalhos.

Negocie com os organizadores um espaço para se apresentar. Não tenha vergonha de se autopromover.

Participe de comunidades

Outra forma de se fazer conhecido é participar ativamente das comunidades ou grupos da sua área. Além de trocar informações com outros profissionais, geralmente os recrutadores também pesquisam entre os membros ou fazem parcerias para preencher vagas.

Faça um bom trabalho

Ao fazer um bom trabalho, automaticamente os clientes satisfeitos também podem promovê-lo espontaneamente. Quer melhor propaganda que essa?

Sim, seus clientes podem ser seus melhores promotores. Por isso, ao final ou entrega de cada projeto lembre-se de pedir feedbacks para saber o que deve manter e o que pode melhorar. Esse é um termômetro para descobrir se você está no caminho certo.

Procure saber ainda os resultados que seu trabalho gerou. 

Invista em SEO

Outra forma de ser encontrado é apostar nas técnicas de otimização para sites ou páginas na internet. Não basta apenas ter algo online e esperar que a demanda cresça de um dia para o outro.

É preciso entender como os mecanismos de buscas funcionam e o que faz com que um site esteja melhor ranqueado. Se você estiver nas primeiras páginas ou posições do Google, receberá mais cliques e poderá ter mais vendas.

O tráfego orgânico não dispensa o investimento em tráfego pago, mas com certeza ajuda a economizar.

Pronto! Se você ainda não tinha noção da importância de ter um portfólio, agora já sabe porque deve ter um. Aproveite para criar o seu ou atualizar aquele material antigo.

Conte aos quatro cantos do mundo sobre o que você faz de melhor. Faça sua marca pessoal, ganhe mais autoridade e conquiste novos clientes. Invista no seu crescimento e desenvolvimento, exercite o que você mais gosta no dia a dia, por hobby ou profissão.

Acredite: vale a pena reservar um tempo para divulgar o seu trabalho, com a mesma dedicação e esmero com que você faz todos os trabalhos.